Prolongamento do projeto Ideias na Praça - As vossas ideias, o futuro de Famalicão

Boas notícias, o projeto foi ampliado até ao final de junho.
Ainda vão a tempo de apresentar as vossas propostas e dar a oportunidade também à vossa comunidade.

Como transformariam Vila Nova de Famalicão?
Como melhorariam a nossa vivência na cidade, a nossa rua, a nossa freguesia, ou todo o concelho?

Até ao final de maio junho de 2025, a plataforma Ideias na Praça vem dar voz às vossas ideias e sugestões para transformar Famalicão. Mostrem ao resto da população o que vos move, tragam as vossas propostas para a conversa pública e juntos mostraremos aos órgãos de decisão como ambicionamos o futuro de Famalicão.

Bastam 10 minutos:

    1. Publiquem uma ideia na plataforma.
        Com certeza têm já várias sugestões, ou mesmo iniciativas, para melhorar a cidade e a sua vivência, seja a nível cultural, ambiental, desportivo, social, ou qualquer que seja a causa que vos move.
        Têm mais ideias? Ótimo, partilhem na plataforma todas as propostas que quiserem e deixem que outros ajudem a dar-vos voz.

    2. Partilhem o convite a participar com a vossa comunidade, amigos e parceiros.

        Basta redirecionar-lhes este email, ou pelas redes sociais:

        https://www.instagram.com/ideiasnapraca/
        https://www.facebook.com/IdeiasNaPraca/

O projeto Ideias na Praça surge da coligação espontânea na sociedade civil, entre indivíduos, grupos informais e associações do concelho de Vila Nova de Famalicão. A vossa associação ou coletivo são bem-vindos na dinamização do projeto! Contactem-nos pelo e-mail ideiasnapraca@gmail.com.

Aguardamos pela vossa participação!

A Plataforma Ideias na Praça está disponível no endereço: https://ideiasnapraca.org/

Fim de semana da Transição na prática

A Associação Famalicão em Transição organiza um fim de semana da Transição na prática. Este realizar-se-á já nos dias 31 de maio e 1 de junho. Teremos oficinas de tricô, fornos solares e alimentação com bolota, propagação de plantas, construção em terra, compostagem e ainda um jantar de confeção partilhada.
A participação carece de inscrição (as vagas são limitadas) e pedimos uma contribuição consciente (donativo feito pela/o participante segundo aquilo que considera ser um valor justo e dentro das suas possibilidades, tendo também em conta o número de atividades em que vai participar).
Pode inscrever-se para o fim de semana completo, para as oficinas que preferir ou apenas para o jantar de confeção partilhada no sábado.
Inscreva-se já (data limite: 28 de maio), neste formulário online: https://forms.gle/8HNRUgKWmhSj1YmD9

Local: Quinta da Granja - Rua Frei Bartolomeu dos Mártires, nº 2392, Antas, Famalicão.

O que é a Transição? De forma muito resumida, a Transição é o movimento consciente e motivado de passagem entre a situação atual e o futuro ideal que ambicionamos.


Programa:
Sábado - 31 de maio

10h30 - 12h30: Oficina 1 - Tricô
Maria Ramos
Oficina de iniciação ao tricô. Apelamos a quem quiser participar que traga as próprias agulhas e o seu fio preferido.

12h30 - 14h30: Pausa para almoço partilhado (não incluído na inscrição; cada participante ficará responsável pelo seu almoço, encorajando-se a partilha entre o grupo).

14h30 - 16h30: Oficina 2 - Compostagem
Henrique Zamith
Venha aprender a fazer compostagem e a aproveitar o material orgânico da sua cozinha, jardim ou quintal. A melhor forma de encerrar o fim de semana.

17h00 - 23h30: Jantar de confeção partilhada e conversa informal sobre Transição e ativismo
Nada une mais as pessoas do que cozinhar e comer em conjunto, e por isso, o que propomos para a última atividade deste dia é a confeção de deliciosas receitas, para que delas possamos desfrutar ao jantar. Já à mesa, e com o contributo de duas pessoas convidadas, Sara Rocha e Pedro Macedo (ambos membros do grupo Póvoa em Transição), falaremos sobre Transição e ativismo.
Todos os ingredientes necessários para a confeção do jantar serão disponibilizados pela organização. Teremos também bebidas disponíveis mediante um contributo extra.

Domingo - 1 de junho
11h00 - 12h30: Oficina 3 - Propagação de plantas
José Rodrigues
Venha aprender e tirar dúvidas sobre a melhor forma de propagar e cuidar das suas plantas.

12h30 - 14h30: Pausa para almoço partilhado (não incluído na inscrição; cada participante ficará responsável pelo seu almoço, encorajando-se a partilha entre o grupo).

14h30 - 16h00: Oficina 4 - Construção em terra
Armindo Magalhães
Venha descobrir a construção em terra e os seus princípios básicos como método sustentável de eco-construção.

16h15 - 18h15: Oficina 5 - Fornos solares e alimentação com bolota
José Luís Araújo
Venha descobrir o que é um forno solar e como construí-lo. Descubra também o super-alimento que é a bolota e experimente a confeção de alguns produtos utilizando-a como ingrediente principal.


Pode efetuar o seu contributo por transferência bancária para o IBAN PT50 0045 1280 4028 3963 8046 7 (pedimos que depois nos envie o comprovativo para famalicaom@gmail.com) ou pode fazê-lo presencialmente no fim de semana da Transição na prática.

Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas contactar a Associação Famalicão em Transição através do email famalicaom@gmail.com ou do telemóvel 916081302.


Conversas TeT - Visita ao Alto das Eiras

No passado dia 16 de março, realizou-se a Conversa TeT (Território em Transição) - Visita ao Alto das Eiras, guiada e comentada pela arqueóloga Felisbela Leite, a quem muito agradecemos a presença, dedicação e excelente contributo.
A conversa em forma de visita, deu a descobrir um legado com mais de 7 mil anos de história, que ocupa uma área equivalente a cerca de 8 vezes o Parque da Devesa, e que apresenta sinais de uma grande povoação, com balneários, castelo, mamoas e outros vestígios de ocupação.
Desta conversa, deixamos algumas reflexões sobre a proteção e valorização deste tesouro:

  • É necessário dar a conhecer, divulgar, e com isso valorizar a identidade do território e a apropriação da população deste valioso passado e património;
  • Este espaço está a ser destruído pela utilização indevida. Entendemos que estes espaços patrimoniais devem ser protegidos, tanto com delimitação eficiente, como com sinalização e regras de boas condutas. Relembramos que estes espaços não podem ser utilizados por quaisquer veículos motorizados ou não, mas também que as visitas pedestres aos locais devem ser cuidadas: não caminhar sobre muros, nem levar nada para casa, que não seja lixo;
  • Gostaríamos de ver este espaço mais estudado e visitado, tanto pela comunidade em geral, mas também por grupos de estudo e escolas;
  • Neste momento, o território é quase exclusivamente ocupado por eucaliptal para exploração e há registos de mobilização de terras e despejo de entulho na zona, destruindo parte do Castro das Eiras;
    • Entendemos que a reconversão da monocultura do eucalipto para um carvalhal tem várias vantagens associadas:As raízes dos eucaliptos destroem as estruturas que se encontram no seu caminho, neste caso, o legado arqueológico que ainda se encontra soterrado. A substituição dos eucaliptos é um fator crítico na preservação deste património;
    • A partir da análise dos depósitos de carvão encontrados, a lenha usada era de carvalho (Alvarinho), o que indica que a zona era coberta essencialmente por carvalhais. Repor o carvalhal é respeitar a memória histórica do sítio, recuperando a floresta autóctone e a biodiversidade, nomeadamente através da reposição da cadeia trófica;
  • Consideramos que a criação de uma Área Florestal Municipal Protegida que abranja toda a zona do Alto das Eiras, já classificada como Conjunto de Interesse Público, seria um passo importante para a resolução dos problemas identificados, proporcionando melhores condições para a proteção, regeneração e valorização deste rico património arqueológico e florestal concelhio;
  • Para a concretização deste projeto, desafiamos as empresas do concelho (e não só) a participar no seu financiamento, através do mecenato cultural e ambiental. A competitividade de um território e a sua capacidade de atrair recursos qualificados, também passam por aqui.

Não deixem de visitar este património concelhio tão relevante!





Conversa TeT - Visita ao Alto das Eiras


ASSOCIAÇÃO FAMALICÃO EM TRANSIÇÃO PROMOVE VISITA AO ALTO DAS EIRAS: UM MERGULHO NA HISTÓRIA E NA NATUREZA

No próximo dia 16 de março, a Associação Famalicão em Transição convida todas as pessoas interessadas a participar numa nova edição das Conversas TeT - Território em Transição, desta vez com uma visita guiada ao Alto das Eiras, um dos mais relevantes patrimónios arqueológicos do concelho de Vila Nova de Famalicão.
A visita decorrerá na manhã de 16 de março, entre as 9h15 e as 13h00, e terá como ponto de encontro a antiga Capela de Nossa Senhora da Carreira, em Joane.
A visita será acompanhada pela arqueóloga Felisbela Leite, uma pessoa com grande conhecimento do património arqueológico local e regional.
Esta iniciativa visa dar a conhecer a riqueza cultural, histórica e ecológica deste notável conjunto arqueológico, que se estende por uma vasta área do concelho, delimitada por duas linhas de água que convergem para o Rio Ave.
O Conjunto Arqueológico das Eiras é um testemunho único da ocupação humana nesta região, desde os finais do Neolítico até à Idade Média. Entre os seus elementos mais destacados, contam-se:
- O Castro das Eiras, um dos maiores povoados da Idade do Ferro do Norte de Portugal, com um balneário decorado com pedras graníticas;
- O Castro de Vermoim, que inclui vestígios defensivos medievais do antigo castelo local, palco de episódios históricos marcantes durante o Condado Portucalense;
- A Necrópole de Vermoim, composta por quatro mamoas.
Este conjunto distingue-se não só pela sua dimensão e diversidade, mas também pela coerência espacial e pelo enquadramento paisagístico que o caracterizam. A sua importância histórica e patrimonial justifica a sua classificação como um elemento essencial para a compreensão da centralidade desta região no Médio Ave e da vivência das suas populações ao longo dos séculos.
Esta visita servirá também para conversar sobre a proposta feita pela Associação Famalicão em Transição para a criação de uma Área Florestal Municipal Protegida naquela zona, assim como a proteção e regeneração do património florestal e cultural.
A Associação Famalicão em Transição convida assim todas as pessoas interessadas a participar nesta visita, que promete ser uma viagem fascinante pelo tempo e pela natureza. Uma oportunidade única para explorar um dos mais significativos legados arqueológicos do Norte de Portugal.
Junte-se a nós e descubra as histórias que o Conjunto Arqueológico das Eiras tem para contar!

Data: 16 de março de 2025.
Horário: 9h15 – 13h00.
Ponto de encontro (início e fim): Antiga Capela de Nossa Senhora da Carreira, em Joane (morada: Rua Senhora da Carreira, n° 359, 4770-265 Joane; localização no Google Maps: https://maps.app.goo.gl/QsvpqqTiyyJRisRX6).
Percurso: cerca de 7 km, maioritariamente em caminho florestal.

Para mais informações contacte a Associação Famalicão em Transição através do email famalicaom@gmail.com ou das redes sociais.

10º Encontro Nacional pela Justiça Climática


Vivemos em estado de emergência. As emissões globais de CO2, o extrativismo e as desigualdades sociais continuam a aumentar. As diversidades biológica e cultural estão a ser extintas, as práticas antidemocráticas estão em crescimento. Em Portugal, ainda se aprova a construção de novas infraestruturas emissoras (aeroportos, gasodutos), incentivos diretos e indiretos para transporte rodoviário individual, a destruição de áreas de proteção ambiental, a degradação deliberada dos serviços públicos e o turismo de massas que obstrui o direito à cidade.

Nós vivemos em estado de emergência, enquanto os lucros das empresas petrolíferas batem recordes. E a única forma viável que os governos encontraram para gerir as crises climática e social foi assumindo posturas mais negacionistas e mais autoritárias.

Pelo mundo inteiro, mas também em Portugal, esta degradação da vida de todas e todos não avança impune. Por todo o lado, populações resistem em várias frentes para travar o colapso da civilização. As mobilizações contra o aumento de custo de vida e pelas melhorias nas condições de trabalho e dos serviços públicos, as marchas pela habitação e pelo direito à cidade, o movimento contra o genocídio na Palestina, as ações diretas pela justiça climática e pelo fim ao fóssil, os protestos contra a violência policial e racismo estrutural dirigido contra as comunidades marginalizadas, o movimento pelos direitos dos imigrantes, os movimentos de base contra projetos extrativistas, todos eles têm mostrado a força popular de rejeição. Ainda continuamos em estado de emergência e não temos muito tempo antes do ponto sem retorno do colapso climático.

É neste contexto que o movimento pela justiça climática organiza o 10º Encontro Nacional pela Justiça Climática. Dez anos são muito tempo, na verdade, demasiado tempo tendo em conta os prazos da emergência climática. Nesta 10ª edição, reinventamos o Encontro para reinventarmos o movimento. Abrimo-los para participação mais direta e para discussão mais proposicional.

Vamos discutir o Plano pela Justiça Climática: uma visão pelas pessoas e para as pessoas, para travar a crise climática. E vamos construir a Agenda pela Justiça Climática: ações coordenadas para o ano de 2025.

O 10º Encontro Nacional pela Justiça Climática ambiciona ser um espaço de aprendizagem coletiva e de articulação, ou seja: um espaço de construção de movimento.

Conversas TeT (Território em Transição): Ativismo e Ecofeminismo

Nos anos 60 fomos sobressaltados com uma Primavera Silenciosa, no início dos anos 70 o movimento Chipko mostrou-nos o valor de abraçar uma árvore, enquanto em Portugal se colocava na Constituição da República Portuguesa, de forma visionária, o direito a um ambiente sadio e o dever de o defender, e nos anos 80 as preocupações ambientais ganhavam espaço no jornalismo.
Estes são alguns exemplos que nos confirmam que a liderança da causa ambiental conjugada no feminino deixou uma marca profunda.
Rachel Carson, Jane Goodall, Vandana Shiva, Luísa Schmidt ou Greta Thunberg são alguns nomes reconhecidos por quase todas as pessoas que fazem parte do movimento ambientalista. O seu trabalho, a sua liderança, as suas competências, o seu ativismo ou a capacidade de quebrar a conformidade social foram fundamentais para percebermos os impactos catastróficos que a ação humana tem no planeta e que compromete o futuro da humanidade.
Cientes deste legado e das muitas mulheres que hoje lutam por esta causa, mesmo enfrentando as exigências e todas as dificuldades da sua condição de género, convidamos todas e todos a conversar sobre o tema Ativismo e Ecofeminismo, na 6.ª feira 21.02, às 21h30, na Casa do Território – Parque da Devesa, em Famalicão.
Contamos com a tua presença e com o contributo de muitas convidadas que partilharão as suas experiências.
Uma organização conjunta da Associação Famalicão em Transição e do PEV – Partido Ecologista Os Verdes, e com o apoio do Município de Famalicão.

Ambientar-se: Water is Love


No âmbito do projeto Ambientar-se, o tema da água será tratado, no Parque da Devesa, a partir do ponto de vista da regeneração: a 13 de fevereiro será exibido, na Casa do Território, o inspirador filme "Water is Love", e no dia 14, haverá, a partir do filme, uma oficina destinada a pessoas que trabalham na área de sensibilização ambiental.

13 de fevereiro, às 21h30, na Casa do Território:
Sessão Ambientar-se "WATER IS LOVE"
Exibição do filme "WATER IS LOVE - Ripples of Regeneration" e tertúlia.
Participação livre e gratuita.

14 de fevereiro, das 9h30 às 12h00, nos Serviços Educativos do Parque da Devesa
Oficina "WATER IS LOVE"
Workshop para educadores ambientais e outros interessados.
Gratuito com inscrição em: https://tinyurl.com/InscrAtivDevesa

Organização: Associação Famalicão em Transição e Equipa do Parque da Devesa do Município de Famalicão
Convidada: Isabel Rosa, da produção do filme e do projeto Tamera Healing Biotope I - Portugal

Water is Love Official Trailer 2024: https://youtu.be/hGoeiiayDYU?si=LEfGtT92QQnjOup9